A polícia reforçou a segurança junto ao Conselho Legislativo de Hong Kong, em antecipação a um protesto marcado para quarta-feira, dia em que vai ser votada a controversa lei do hino.
A notícia, avançada pela Rádio Televisão de Hong Kong (RTHK), dá conta de um apelo feito à população, através das redes sociais, para cercar o complexo no dia em que a proposta vai a votos.
A lei prevê uma pena de prisão até três anos ou multas que podem chegar aos 50 mil dólares de Hong Kong para quem usar o hino para fins comerciais ou o insulte publicamente.
Na semana passada, registaram-se confrontos no Conselho Legislativo, com deputados do campo pró-democrático a serem expulsos da comissão parlamentar que está a analisar a proposta.
O governo de Carrie Lam defende que o espírito da lei é “o respeito” e que esta não vai restringir a liberdade de expressão, como defendem vozes da oposição.
A votação do diploma apanha a região num momento de grande tensão. No domingo, milhares de pessoas saírem às ruas da cidade para se manifestarem contra a intenção do governo chinês de implementar uma lei de segurança nacional, que visa proibir a “traição, secessão, rebelião e subversão” em Hong Kong.


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